A indiferença: O vazio que sucede ao amor
A psicanálise nos ensina que o ser humano é, por natureza, um ser de desejo e falta. Buscamos no outro a confirmação de nossa existência e valor.
No intricado tecido das relações humanas, frequentemente nos deparamos com a dicotomia entre amor e ódio, como se fossem polos opostos de uma mesma esfera emocional. Contudo, uma reflexão mais profunda revela que o verdadeiro antônimo do amor não é o ódio, mas a indiferença. Enquanto o ódio ainda carrega consigo uma carga energética, uma preocupação latente com o outro, a indiferença se manifesta como um vácuo emocional, uma ausência absoluta de resposta que aniquila qualquer possibilidade de conexão.
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